Quem sou
Nasci em França em 3 de Janeiro de 1998.

Cheguei a Olhão em Agosto com 6 meses de idade, e a minha dona, desde que me viu ficou desde logo hipnotizada pelo meu charme. Foi amor á primeira vista.

Fui batizado com o nome de Tommy.

Faleci em 20 de Junho de 2011 com 13 anos.

História da minha vida

 

Quando cheguei em Agosto, cheguei numa altura com muito calor. Muito sofri, não conhecia ninguém, nem amigos tinha.

Em Setembro ou Outubro, fui ao médico e disseram-me que tinha de tirar os dentes de leite, pois estavam a nascer os novos e a comida ficava agarrada aos dentes e cheirava mal da boca.

Assim foi, lá tirei os dentinhos todos,  e fiquei em estado de choque. Doeu muito.

Era muito novinho, não conhecia ninguém e estava longe da minha casa.

O meu dono, nos primeiros meses, não me ligava nenhuma, poucas brincadeiras, pensava eu que não gostava de mim,  mas mais tarde, fui reparando que ele gostava de mim, vi que ele só queria evitar mais desgostos, pois não se queria afeiçoar para não sofrer outra vez.

já tinha levado 3 animais a enterrar.

Mas isso com o tempo passou.

Conheci um primo (TAYBESS), com quem passava os dias, e onde brincávamos, na casa (infantário) da minha tia Luisa.

Fazia muita asneira, fazia chichi nos sapatos do meu tio Zé, nas chinelas da minha tia Claudia, enfim, malandrices.

Adorava frango e por vezes quando apanhava um ossinho, limpava-o, o que só me fazia mal.

E fez.

Arranjei uma gastroenterite e fui proibido pelos vários médicos de limpar os ossos. Mas por vezes ás escondidas, apanhava um osssinho e lá o limpava. 

Fazia mal mas sabia bem. De vez enquando engasgava-me com os ossos e lá vinha a minha tia Luisa, tirar aquele ossinho saboroso, da minha boca, mas maldito por outro lado, engasgava-me.

Uns anos depois, outra vez o médico disse-me que tinha de ser operado ás rotulas das pernas traseiras. Não quis.

Acho que nasci já com estes problemas.

Tinha também uns problemas de coração, que já vinha de nascença, pois a minha raça é propícia a estes problemas.

Casei por 2 vezes e no primeiro casamento não sei dos meus filhos, pois os meus sogros fugiram com os meus filhos.

Mais tarde, casei novamente e nasceram 4 crias, 1 fêmea e 3 machos.

A fêmea veio para a casa dos meus donos mas faleceu muito novinha, os outros ficaram na minha sogra.

Fiz umas viagenzitas a Alcoutim onde passava os fins-de-semana com a minha dona e o meu dono, na casa de uns amigos.

Fui a várias praias, em Alcoutim, Fuseta, Ilha do Farol, jantei com os amigos do meu dono várias vezes, conheci a Bibi, etc., enfim sempre me portei bem.

Fui a muitas feiras e mercados, festas, ect. mas não gostava muito, era barulho de mais.

Quando os meus donos mudaram de casa, aí que sacrificio, todos os dias levantar-me á 7.00 h da manhã, para ir para o infantário da minha tia Luisa.

O frio era demais, o meu dono embrulhava-me numa mantinha, que tinha no carro para eu me aquecer.

Não ficava em casa sozinho, pois habituei-me mal. Era cansativo estar sozinho sem fazer judirias. Acompanhado era sempre melhor.

Dava mais gozo assim.

A minha tia Luisa dava em maluca, com tanta judiria que lhe fazia em casa.

Até que um dia, de muito calor, senti-me mal e fui desta vida para a outra.

Encontraram-me já morto no quintal.

Desgosto enorme, imaginam depois de 13 anos e meio, sempre apaparicado.

Era só meiguice dos meus donos e familia.

Era o menino bonito, o rei como a minha dona dizia.

E o meu dono cheio de ciumes.

Morremos fisicamente, mas ficamos nos corações dos nossos donos para sempre.

 

Até um dia...........................